28 de maio de 2024 às 14:12
Com esperada derrota em vetos caros ao Planalto, a articulação de Lula foi a campo para que Randolfe Rodrigues, espécie de controlador-geral do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, liberasse votação remota na sessão do Congresso que avaliará os vetos presidenciais, prevista para esta terça (28). Os lulistas tentam adiar a votação do fim das saidinhas, cujo veto de Lula foi celebrado pela bandidagem por manter a regalia. Parlamentares preveem a derrubada desse veto por larga vantagem.
Indefensável
Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o Planalto deve perder mais uma, já que tem sofrido derrotas no Legislativo por “defender pautas horríveis”.
Base esfacelada
Agora que “é a resenha”, diz o petista José Neto (BA) ao confirmar que o governo nem mesmo conseguiu definir se fecha ou não questão.
Planilhas
Nas contagens do senador Izalci (PL-DF), o Senado deve entregar cerca de 50 votos para derrubar o veto ao projeto.
Goleada
Na Câmara é difícil achar quem acredite na manutenção do veto. Maurício Marcon (Pode-RS) acha que cai com “400 votos para mais”.
PT tenta usar veto para criar ‘tribunal da verdade’
A oposição está mobilizada para manter o veto 46, cuja votação está prevista para esta terça-feira (28) no Congresso. Chamado de Veto da Liberdade, se cair, será transformado em mais um instrumento autoritário que prevê até 5 anos de prisão para quem for acusado de difundir fake news. A jogada autoritária institui no País certos “tribunais da verdade”, que definirá o que é falso ou verdadeiro, materializando previsões do célebre livro “1984”, de George Orwell, sobre regime autoritário
Liberdade no lixo
Como na obra de Orwell, a intenção é criar nova ordem, à margem da Constituição, extinguindo direitos como a liberdade de expressão.
É o que eles querem
Defensor do disparate, o ex-ministro Orlando Silva (PCdoB-SP) alegaria hoje ser fake news a acusação de pagar tapioca com cartão corporativo.
Veto à censura
O senador Carlos Portinho (PL) lembrou que Bolsonaro, com seu veto, chamou a atenção à falta de clareza sobre a conduta a ser punida.
Diario do Poder
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