10 de junho de 2024 às 17:31
Nunca antes na história desse país. Foi com essa contundência que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desferiu duras críticas contra os sindicalistas que insistem em manter uma greve interminável, mesmo após um suposto "acordo" com os reitores. Durante um evento no Palácio do Planalto, destinado a divulgar investimentos em universidades e institutos federais, Lula não poupou palavras.
Bronca Presidencial
Em seu discurso, Lula foi incisivo: “A greve tem tempo de começar e terminar, mas não pode terminar por inanição, senão as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, negociar e tomar decisões, que não é o tudo ou nada”.
Ele continuou, criticando a falta de justificativa para a prolongada duração da greve: “Nesse caso da educação, se analisarem o conjunto da obra, vão perceber que não há razão de a greve estar durando o que está durando. Quem perde não é o reitor, mas o Brasil e os estudantes. No Brasil, está cheio de dirigente para começar a greve, mas não para acabar”.
O Dina Explica
A postura dos sindicalistas, criticada por Lula, revela uma liderança sindical que prefere o confronto à negociação. Prolongar greves indefinidamente não resolve os problemas; ao contrário, só agrava a situação. Os estudantes, que deveriam ser o foco principal das preocupações, são os mais prejudicados. A insistência em uma postura de "tudo ou nada" só serve para desmoralizar o movimento e aumentar o desgaste no sistema educacional.
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