Blog do Dina - Governo do RN está Atrasado na Implementação do Complexo Cultural da Rampa


Governo do RN está Atrasado na Implementação do Complexo Cultural da Rampa

30 de junho de 2024 às 10:04

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte está há oito meses descumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do RN para a implementação do Complexo Cultural da Rampa. Assinado em maio do ano passado, o TAC exigia a edição dos termos de contratação do plano museológico e a definição do modelo de gestão até outubro. A falta de cumprimento levou o Ministério Público a solicitar a execução do TAC na Justiça.

Consequências do Atraso

O atraso inviabiliza a criação do museu dedicado à história da aviação e à participação do RN na Segunda Guerra Mundial. Segundo o promotor Afonso de Ligório, o descumprimento empurra a criação do museu para o futuro, prejudicando o acesso da população à cultura e à história, além de subutilizar o patrimônio público.

Críticas e Impacto

Na petição enviada à Justiça, o Ministério Público destacou a "inércia estatal" e o prejuízo cultural e turístico causado pela inatividade do Complexo Cultural da Rampa. O documento ressalta que a população é privada do acesso a um espaço cultural importante, afetando o desenvolvimento cultural do Estado.

Situação Atual

O Complexo Cultural da Rampa está sendo utilizado apenas para eventos e exposições pontuais. Após o rompimento do contrato com a Casa da Ribeira, a administração passou para a Fundação José Augusto (FJA). Contudo, não há previsão para o funcionamento pleno do complexo.

Resposta do Governo

Segundo a TRIBUNA DO NORTE  o diretor-geral da FJA, José Gilson Matias, que se recusou a comentar sobre os motivos do não cumprimento do TAC. O Governo do Estado informou que fará uma reunião para discutir o futuro do equipamento.

O Dina Explica

O descumprimento do TAC para a implementação do Complexo Cultural da Rampa não apenas atrasa a criação de um espaço cultural significativo, mas também representa uma perda para a população do Rio Grande do Norte. A inércia estatal e a falta de gestão efetiva refletem um problema recorrente na administração pública, onde projetos essenciais ficam parados, prejudicando o desenvolvimento cultural e turístico. A decisão agora cabe à Justiça, enquanto a comunidade aguarda ansiosamente pela resolução e pelo avanço desse projeto crucial.

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